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Representação artística da Via Láctea e seus braços espirais |
Chamamos ela de Via Láctea devido a forma que ela aparece no céu, como um caminho esbranquiçado, como se tivesse sido derramado leite no céu, e pode ser facilmente vista em um lugar sem poluição, é fácil perceber algumas partes com brilho mais intenso, e até alguns aglomerados e nebulosas, dependendo do lugar de observação.
Quando Galileu Galilei, no sec. XVII apontou pela primeira vez um telescópio para aquela mancha no céu ele percebeu que se tratava da luz de milhares de estrelas que não eram vistas a olho nú. O número de estrelas da nossa galáxia é muito impreciso, mas calcula-se que sejam mais de 200 bilhões, desse total somente cerca de 6 mil são visíveis a olho nú, mas basta apontar um pequeno binóculo para o céu e percebemos muito mais estrelas do que conseguimos ver sem ele.
Segundo estudos, a Via Láctea é uma galáxia espiral barrada com quatro braços principais: Perseus, Norma, Scutum-Crux e Carina-Sagittarius, e pelo menos dois braços menores, um deles é o braço de Órion, onde está localizado o sistema solar.
Assim como as outras galáxias espirais barradas, a Via Láctea tem uma forma achatada, como um disco, e seu núcleo está no centro, onde pode haver um buraco negro supermassivo com massa equivalente a de 4 milhões de sois, que tem força gravitacional suficiente para manter toda a estrutura da galáxia unida, girando ao seu redor. Por causa da forma da galáxia e da nossa localização, vemos a galáxia em perfil, seus braços não são visíveis pois estão passando um por trás do outro, e há uma quantidade muito maior de aglomerados e nebulosas na região por onde passa o "rastro" da Via Láctea, o núcleo é uma região com muita poeira e nebulosas e fica na direção da constelação de Sagitário.
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